É tudo uma questão de aproveitar as chances – e foi isso que o Peru não fez

Seleção da Dinamarca
Poulsen aproveitou a chance que teve e fez o gol da Dinamarca na estreia na Copa do Mundo (AFP)

Peru e Dinamarca entra na lista de partidas mais emocionantes desta Copa do Mundo. As duas equipes somaram 27 chutes e a diferença na posse de bola entre as duas seleções foi de apenas quatro pontos percentuais (Peru: 52%, Dinamarca: 48%).

O time de Paolo Guerreiro, que entrou apenas no 17º minuto do segundo tempo, foi mais incisivo no jogo, finalizando 17 vezes, com seis indo em direção ao gol (todos defendidos pelo goleiro Kasper Schmeichel, maior responsável por garantir o triunfo dos dinamarqueses).

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Christian Cueva teve a chance de abrir o placar para a seleção que ficou ausente da Copa por 36 anos, mas acabou batendo o pênalti por cima da trave, no final da primeira metade do duelo.

E, como diz aquele bom e velho ditado, “quem não faz, toma”. Yussuf Yurary Poulsen recebeu a bola na entrada da área e bateu rasteiro na saída de Pedro Gallese, fazendo o gol da vitória dos dinamarqueses.

Os peruanos podem até ter feito mais tentativas, no entanto foi a seleção da Dinamarca que obteve mais escanteios – uma estatística que mostra bem a presença ofensiva de uma equipe -, sete contra três dos comandados de Ricardo Gareca.

França 2 x 1 Austrália

O clássico do VAR na Copa do Mundo – por causa da utilização da tecnologia nos três gols: o de pênalti de Antoine Griezmann, o qual não foi marcado originalmente por Andrés Cunha, porém foi revertido em virtude do árbitro de vídeo; a confirmação do toque de mão de Samuel Umititi dentro da área, informado para o juiz via comunicação da cabine, culminando na penalidade máxima convertida por Mile Jedinak; e a tecnologia na linha de gol, que fez o relógio de Cunha vibrar quando a bola caiu dentro do gol após acertar o travessão no chute de Paul Pogba.

Falando do confronto em si, as duas seleções praticamente dividiram o tempo de posse de bola, com os franceses na frente por 51% a 49%. Todavia, essa pequena diferença não refletiu nas oportunidades. A equipe de Didier Deschamps chutou mais, 13 a 4, com seis atingindo o alvo.

As faltas se fizeram presentes no duelo: no total foram 35, sendo 19 dos australianos e 16 dos franceses.

Argentina 1 x 1 Islândia

Hannes Halldórsson já pode ser considerado o herói da Islândia – pelo menos por um dia. O arqueiro islandês defendeu seis dos sete disparos em direção ao gol, não pegando apenas o tento de Sergio Agüero aos 19 minutos de confronto, e 26 no total feitos pela seleção argentina, incluindo a defesa na cobrança do pênalti de Lionel Messi.

Quatro minutos depois de Agüero balançar as redes, Alfred Finnbogason anotou o gol de empate da Islândia, que conseguiu segurar de forma eficiente o time de Jorge Sampaoli.

A Argentina teve controle total da bola, terminando a estreia na Rússia com 73% de posse, além dos 10 escanteios cobrados.

Messi participou bastante da partida, chutando 11 vezes, com três acertando o gol, e ainda sofreu três faltas, mas de nada adiantou.

Croácia 2 x 0 Nigéria

Para não perder a “tradição” recente, a Croácia contou com um gol contra para sair com a vitória – e a liderança no Grupo D, feito por Oghenekaro Etebo. Pelo menos Luka Modric anotou um gol “convencional”, acertando o pênalti aos 26 minutos do segundo tempo, fechando o placar em 2 a 0.

A partida ficou marcada pelo alto número de faltas, 36 no total, e apenas quatro finalizações no gol somadas (duas para cada lado), enquanto os africanos tentaram 14 vezes e os croatas, 11.

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